quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Entre eu e você

“Trinta raios convergentes no centro,

Tem uma roda,

Mas somente os vácuos entre os raios

É que facultam seu movimento.

O oleiro faz um vaso, manipulando a argila,

Mas é o oco do vaso que lhe dá utilidade.

Paredes são massas com portas e janelas,

Mas somente o vácuo entre as massas

Lhes dá utilidade

Assim são as coisas físicas,

Que parecem ser o principal..."


Sendo assim:
"Os meios são igualmente importantes aos objetivos"

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Do diálogo "eu e EU"

"Os arquétipos – Até onde entendi... "

- Os arquétipos são como que personagens, moldes, que estão associados a um momento específico, um tempo na história e a certas freqüências.
Eles trazem uma freqüência de vibração, que relaciona o indivíduo hospedeiro com uma rede de associados, por onde fluem hábitos, pensamentos.
-uhmmmmm...

- No corpo de uma pessoa é possível observar a manifestação de arquétipos, às vezes múltiplos em uma mesma pessoa, que representam o que ela absorveu do coletivo.
-uhmmmmm...
- O que me parece é que a pessoa absorve um arquétipo, de acordo com seu poder em dinâmicas de grupo, situações onde diversos personagens interagem.
Nestas situações as pessoas vivenciam a interação de diversas freqüências, e suas idéias, e a dinâmica de poder e hierarquização entre elas.
Desta forma o hospedeiro observa, vivenciando, qual situação é favorável a tal arquétipo e usa isso para sobreviver e às vezes para dominar.
-ahã....
- Cada indivíduo tem sua gama de personagens para usar, de acordo com sua experiência cultural.
- uhmmmm.....
- Até que, em um momento, a pessoa percebe isso. Que usa personagens, máscaras.
E se isso a deixa inquieta, pela busca da sua verdadeira identidade, ela então questiona: Afinal então quem sou?
E começa uma jornada pelo discernimento.
- uhmmm...
- Se a pessoa tem atenção ela consegue inclusive perceber que absorveu um determinado arquétipo e em que momento ela absorveu tal “máscara” e de quem inspirou.
Após compreender algumas máscaras, se segue na procura pela sua verdadeira identidade, nos arquétipos ela não se encontra...
- é?
- E então questiona: Quem sou???
- E quem é???

- Bom, o que posso afirmar, seguramente, antes de tudo, é que eu sou...
- Mas o que é???
– Bom, eu percebo e sei que mudo a todo instante, seja de máscara, seja sem máscara...Então seguramente eu sou a essência que está dentro da forma, que dela se liberta e que a si mesmo transforma...
é isso?
- HAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHA....eu te amo!

domingo, 19 de outubro de 2008

Do aprendizado


Existem pessoas que aprendem coisas que outros homens ensinam...

Existem pessoas que aprendem coisas que nenhum homem pode ensinar...

Frase a respeito da Inteligência


"A Inteligência não tem proprietário, tem guardião e usuário."


Comentários:


A inteligência é nossa, para o uso de todos e qualquer um, para o Bem maior.

Alguns a guardam no coração e a levam consigo...a levam a sério...são como que guardiões...

Alguns apenas fazem um uso eventual...são como que usuários...a despertar para seu tesouro.


Ninguém é deixado de lado...

Um homem andava pela praia bem cedinho.
Viu ao longe alguém que se abaixava e pegava da areia alguma coisa e a jogava ao mar.
Chegou perto e viu que era um menino. O homem então não se conteve e logo perguntou:
-"O que faz pequenino?"

O menino outra vez se abaixou, uma estrela novamente pegou e lançou-a ao mar dizendo:
-"Estou salvando estrelinhas do mar, estou salvando as estrelinhas...

O homem mais uma vez não se conteve e falou:
-"Que bobagem faz menino! Com tantas estrelinhas do mar no mundo morrendo agora, de que vale salvar estas poucas?"

O menino mais uma vez se abaixou e outra estrela pegou. Lançou-a ao mar, olhou nos olhos do homem e disse:
-Mas pra essa estrelinha eu fiz a diferença, senhor...

Parábola das Estrelas do Mar

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos da minha vida. Isso me aborreceu de verdade e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi caminhar contigo, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo, Senhor, porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor então me respondeu:
- Meu querido filho: Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando você viu, na areia, apenas um par de pegadas, essas eram as minhas... Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.

Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Quebrador de Pedras

Era uma vez um simples quebrador de pedras que estava insatisfeito consigo mesmo e com sua posição na vida. Um dia ele passou em frente a uma rica casa de um comerciante. Através do portal aberto, ele viu muitos objetos valiosos e luxuosos e importantes figuras que freqüentavam a mansão.
"Quão poderoso é este mercador!" pensou o quebrador de pedras. Ele ficou muito invejoso disso e desejou que ele pudesse ser como o comerciante. Para sua grande surpresa ele repentinamente tornou-se o comerciante, usufruindo mais luxos e poder do que ele jamais tinha imaginado, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele.
Um dia um alto oficial do governo passou à sua frente na rua, carregado em uma liteira de seda, acompanhado por submissos atendentes e escoltado por soldados, que batiam gongos para afastar a plebe. Todos, não importa quão ricos, tinham que se curvar à sua passagem.
"Quão poderoso é este oficial!" ele pensou. "Gostaria de poder ser um alto oficial!" Então ele tornou-se o alto oficial, carregado em sua liteira de seda para qualquer lugar que fosse, temido e odiado pelas pessoas à sua volta. Era um dia de verão quente, e o oficial sentiu-se muito desconfortável na suada liteira de seda. Ele olhou para o Sol. Este fulgia orgulhoso no céu, indiferente pela sua reles presença abaixo.
"Quão poderoso é o Sol!" ele pensou. "Gostaria de ser o Sol!" Então ele tornou-se o Sol. Brilhando ferozmente, lançando seus raios para a terra sobre tudo e todos, crestando os campos, amaldiçoado pelos fazendeiros e trabalhadores. Mas um dia uma gigantesca nuvem negra ficou entre ele e a terra, e seu calor não mais pôde alcançar o chão e tudo sobre ele.
"Quão poderosa é a nuvem de tempestade!" ele pensou "Gostaria de ser uma nuvem!" Então ele tornou-se a nuvem, inundando com chuva campos e vilas, causando temor a todos. Mas repentinamente ele percebeu que estava sendo empurrado para longe com uma força descomunal, e soube que era o vento que fazia isso.
"Quão poderoso é o Vento!" ele pensou. "Gostaria de ser o vento!" Então ele tornou-se o vento de furacão, soprando as telhas dos telhados das casas, desenraizando árvores, temido e odiado por todas as criaturas na terra. Mas em determinado momento ele encontrou algo que ele não foi capaz de mover nem um milímetro, não importasse o quanto ele soprasse em sua volta, lançando-lhe rajadas de ar. Ele viu que o objeto era uma grande e alta rocha.
"Quão poderosa é a rocha!" ele pensou. "Gostaria de ser uma rocha!" Então ele tornou-se a rocha. Mais poderoso do que qualquer outra coisa na terra, eterno, inamovível. Mas enquanto ele estava lá, orgulhoso pela sua força, ele ouviu o som de um martelo batendo em um cinzel sobre uma dura superfície, e sentiu a si mesmo sendo despedaçado.
"O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?!?" pensou surpreso. Ele olhou para baixo de si e viu a figura de um quebrador de pedras.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sobre xícaras, cafés e pessoas

Um grupo de ex-alunos, todos estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade.
Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse:

– Se vocês repararem pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse.
Vocês podem ter certeza de que a xícara em si, não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.

-Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida... e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos.

Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que a Vida nos deu.

Então, querido(a) leitor(a), saboreie seu café!

domingo, 31 de agosto de 2008

A Divina Escada



A Divina Escada

Cada mortal que sobre a Terra surgir

Receberá de Deus uma escada para subir;
E esta escada cada um há de galgar
Degrau por degrau. Desde o mais baixo lugar
Vai percorrê-la, passo a passo: desde o início
ao Centro do Espaço, ao seu próprio Princípio.

Numa era passada, mas que hoje perdura,
Escolhi e moldei minha escada; tu escolheste a tua.
Quer seja de Luz ou seja obscura,
Por nós mesmos foi ela escolhida:
Uma escada de ódio ou uma de Amor
Seja ela oscilante ou firmada com vigor.

Quer feita em palha ou formada em ouro rei,
Cada uma obedece a uma justa Lei.
E a deixaremos quando o tempo esgotado;
Dela toma-se posse ao ser de novo convocado.
Por vigias, em frente a um portão cintilante,
Ela é guardada para cada alma passante.

Mesmo sendo a minha estreita e a tua alargada,
Sozinho chego a Deus por minha própria escada.
A de ninguém posso pedir, nem a minha emprestar;
Com o esforço em subir na sua, cada um tem de arcar.

Se, em cada degrau que escalares,
Só barreiras e tormentas encontrares;
Se pisar sobre ferro carcomido e madeira bichada,
A ti cabe transformar tudo isto para, seguro, galgares tua escada.
Reforçá-la e tê-la sempre reconstruída
É a tua tarefa árdua, mesmo que longa seja a tua vida.

Chegando ao fim da Escada, já terás cruzado a PONTE
Que te dará todos os tesouros da Terra, e do Espírito Divino, a FONTE.

Tudo o que de outra forma se possa obter
Será ilusão apenas. Não pode permanecer.

Em revoltas inúteis não faremos o tempo fugir.
Subir, cair, reconstruir; cair, subir, reconstruir,

Cumpramos isto, até que nossa carreira humana nos leve a toda a Verdade,
Até que juntos, homem e Deus, sejamos UMA só Divindade.

O MAHA CHOHAN

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As coisas nem sempre são como parecem ser.

Nem todas as coisas são como queremos.
Nem por isso temos que ser infelizes e avaliar as coisas como ruim.

Não nos afasta de dificuldades levar a vida como se fosse um conto de fada, de forma ingênua.
Ao contrário, a vida traz adversidades e se não soubermos lidar, perderemos grandes ensinos.

Mas, o que acontece quando as coisas não se concretizam do jeito que deveriam ou do jeito que gostaríamos?

Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo que acontece e aconteceu independente se for ruim ou bom, é a seu favor. Para seu aprendizado.

É o ensino que se revela, pra quem o supera.

Tem um professor que ensinava que a gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode até dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter transporte mais ou menos. E até ser obrigado a acreditar mais ou menos.
Enfim, a gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.
Tudo bem, mas, o que a gente não pode, em hipótese alguma, e de jeito nenhum, é seguir pela vida assim e amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ser honesto e ético mais ou menos, ser feliz mais ou menos, ser sincero mais ou menos, ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos.
Senão, correremos o risco de estar sendo uma pessoa mais ou menos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Um momento com a realidade...

Há vida...e seus caminhos...

o que é...É ...e o tempo apenas Com-prova...

um momento, o Seu Presente

a realidade - a sua escolha...

até onde você consegue então escolher ler? entender? compreender?

um momento com a realidade - se abrir será mais fácil...porque é forte, Bem maior...é o infinito...

eis então o encontro.

e agora? a realidade.

a sua escolha. a sua história.

ver o Ser?

não ver o Ser...

abrir ou fechar?

fluir ou mascarar?

nas mascaras a estrutura da mente, cujas propriedades são ligar e desligar.
quem se liga produz, pulsa, quem desliga é levado, como uma gota pelo mar...

tenho na mente idéias, para orientar a experiência.
serão elas frutos da minha vivência?

Bom, se eu não souber dizer quem vai?

essa é a minha realidade...escolher, viver, aprender, cooperar...

Há vida...e seus caminhos...

uhmm e agora...o que o tempo vai comprovar?